A Transnordestina Logística S.A (TLSA) é uma empresa privada do Grupo CSN, responsável pela construção e operação da Ferrovia Nova Transnordestina (EF-232 e EF-116), projetada para ligar o Porto de Pecém, no Ceará e o Porto de Suape, em Pernambuco, ao cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins, com extensão total de 1 753 quilômetros.
HISTÓRIA
A Transnordestina Logística S.A. é uma empresa privada controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), um dos principais grupos privados nacionais. Até o ano de 2008, era denominada Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN), responsável pela operação da concessão adquirida da Rede Ferroviária Federal em 1997, composta das seguintes superintendências regionais: SR-1 (Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte), SR-11 (Ceará) e SR-12 (Piauí e Maranhão). Possuía uma malha ferroviária de 4 238 quilômetros, que se estendiam pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, até o município de Propriá, em Sergipe.
Operava as linhas da Malha Nordeste da RFFSA, construídas todas em bitola métrica, pelas antigas Rede Ferroviária do Nordeste, Ferrovia São Luís-Teresina, Ferrovia Teresina-Fortaleza e Rede de Viação Cearense.
Em 2013,a ANTT autorizou a cisão da concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga da Malha Nordeste, e a Cisão Parcial da TLSA. A Cisão nomeia a segregação de ativos e passivos da Malha I e a Malha II.
A Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) incorporou os ativos e passivos da Malha I (bitola métrica); e a TLSA fica com a Malha II (bitola larga e mista em construção como Ferrovia Nova Transnordestina).
A Malha II da TLSA é composta pelos trechos Missão Velha-Salgueiro, Salgueiro-Trindade, Trindade-Eliseu Martins, Salgueiro-Porto de Suape e Missão Velha-Porto de Pecém, passando pelos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Este trecho compreende a construção da Ferrovia Nova Transnordestina, com extensão total de linhas de 1 753 quilômetros.
Operava as linhas da Malha Nordeste da RFFSA, construídas todas em bitola métrica, pelas antigas Rede Ferroviária do Nordeste, Ferrovia São Luís-Teresina, Ferrovia Teresina-Fortaleza e Rede de Viação Cearense.
Em 2013,a ANTT autorizou a cisão da concessão para exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga da Malha Nordeste, e a Cisão Parcial da TLSA. A Cisão nomeia a segregação de ativos e passivos da Malha I e a Malha II.
A Ferrovia Transnordestina Logística (FTL) incorporou os ativos e passivos da Malha I (bitola métrica); e a TLSA fica com a Malha II (bitola larga e mista em construção como Ferrovia Nova Transnordestina).
A Malha II da TLSA é composta pelos trechos Missão Velha-Salgueiro, Salgueiro-Trindade, Trindade-Eliseu Martins, Salgueiro-Porto de Suape e Missão Velha-Porto de Pecém, passando pelos estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Este trecho compreende a construção da Ferrovia Nova Transnordestina, com extensão total de linhas de 1 753 quilômetros.
CRONOLOGIA
- 1992
- A RFFSA é incluída no Programa Nacional de Desestatização.
- 1997
- Leilão da Malha Ferroviária Nordeste pertencente à Rede Ferroviária Federal S.A, concessão é obtida por 30 anos.
- 1998
- Surge a Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN, início do transporte de cargas.
- 2008
- Alteração na razão social da Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN, passando a se chamar Transnordestina Logística S.A - TLSA.
- 2011
- A VALEC torna-se acionista da TLSA.
- 2012
- Iniciado o processo de Cisão parcial da TLSA, visando segregar a concessão da antiga malha ferroviária da RFFSA da concessão Nova Transnordestina que está em construção. Criação da Ferrovia Transnordestina Logística em 29 de outubro de 2012 e aprovada em 22 de fevereiro de 2013, a partir da Resolução nº 4042 da ANTT.
- 2013
- Início das operações da Ferrovia Transnordestina Logística (FTL), logo após a aprovação da Cisão pelos acionistas da TLSA.
- 2017
- Por orientação do Tribunal de Contas da União as obras não devem mais serem realizados repasses de dinheiro público, por descompasse entre dos cronogramas de obras e os valores financeiros liberados.
Com dez anos de obras foram executados 600 quilômetros de trilhos de uma extensão total prevista de 1 753 quilômetros.
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA
A composição acionária (em setembro de 2018) da TLSA é compartilhada entre a CSN e empresas públicas federais conforme o quadro a seguir.
Empresa | Percentual |
---|---|
Companhia Siderúrgica Nacional | 46,30 |
VALEC | 39,10 |
BNDES | 5,38 |
BNDESPar | 4,25 |
FINAME | 3,21 |
Fundo de Investimento do Nordeste | 1,76 |
FROTA
A frota de locomotivas da Transnordestina Logística S.A (TLSA) ao fim de 2015 era composta por locomotivas EMD dos modelos G12 e SD40-2, possuindo um total de 14 locomotivas, destas quatro classificadas como inativas.
Fabricante | Modelo | Potência | Ativas | Total | Nota |
---|---|---|---|---|---|
EMD | G12 | 1425 HP | 5 | 5 | |
EMD | SD40-2 | 3000 HP | 5 | 9 | BNSF n.º 7251, 7256, 7268, 7291, 8100 e 8115 RFFSA/MRS n.º 5212, 5237 e 5241. |
Foram importadas em 2011 seis locomotivas usadas do EUA ex-BNSF Railway. Era previsto inicialmente a importação de um total de 11 locomotivas do modelo EMD SD40-2, entretanto somente foram entregues seis unidades.
Em 2013 foi realizada a mutação patrimonial de 03 (três) locomotivas EMD SD40-2 da concessionaria MRS Logística para a Ferrovia Transnordestina Logística, o processo foi finalizado com o Aditivo publicado em 13 de janeiro de 2015, entretanto essas locomotivas estavam operando na Transnordestina Logística S.A (TLSA) em 2015, nas obras de construção da ferrovia.
Em 2013 foi realizada a mutação patrimonial de 03 (três) locomotivas EMD SD40-2 da concessionaria MRS Logística para a Ferrovia Transnordestina Logística, o processo foi finalizado com o Aditivo publicado em 13 de janeiro de 2015, entretanto essas locomotivas estavam operando na Transnordestina Logística S.A (TLSA) em 2015, nas obras de construção da ferrovia.
EQUIPAMENTOS DE MANUTENAÇÃO DE VIA
Equipamento | Fabricante | Ano | Origem | Quantidade |
---|---|---|---|---|
Reguladora de lastro Knox KBR 925 | Kershaw | 2007 | 1 | |
Reguladora de lastro PBR 400 | Plasser & Theurer | 2010 | 2 | |
Socadora de linha 08-16 SPLIT HEAD | Plasser & Theurer | 2010 | 3 | |
Pórtico hidráulico PTH 500 | Geismar | 2010 | 4 | |
Auto de linha de manutenção AL | Via Permanente | 2015 | 1 | |
Auto de linha de inspeção VLT 1722 | Empretec | 2006 | 1 | |
Caminhão rodoferroviário 1519 | Empretec | 2013 | 1 | |
Máquina de soldar elétrica Holland H650 | Holland | 2010 | 1 | |
TOTAL | 14 |
Logo da Transnordestina Logística S.A
Tipo anterior: Empresa de capital fechado
Atividade: Transporte ferroviário, Logística
Fundação: 1998 (23 anos) (COMO CFN), 2008 (13 anos) (COMO TLSA)
Sede: Fortaleza, Ceará, Brasil
Áreas servidas: Nordeste do Brasil
Locais: Pernambuco, Ceará, Piauí
Produtos: Transporte e movimentação de cargas
Acionistas: CSN (Controlador), VALEC, BNDESPar, BNDES, FINAME
Antecessora: Companhia Ferroviária do Nordeste
Site: www.tlsa.com.br
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