A América Latina Logística (ALL) foi uma empresa brasileira de logística, sendo concessionária de ferrovias no Brasil e na Argentina. Operou a mais extensa malha ferroviária da América do Sul, sendo detentora de concessões em uma área de cobertura que alcança 75% do PIB do Mercosul, por onde passam 78% das exportações de grãos da região. Em abril de 2015, a companhia foi absorvida pela Rumo Logística como resultado do processo de fusão entre as duas empresas.
HISTÓRIA
A companhia foi fundada em 1997, como Ferrovia Sul Atlântico, uma das três primeiras companhias a assumir os serviços ferroviários no Brasil após o processo de privatização da malha ferroviária brasileira. Sua concessão se estendia entre os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul.
Em 1999, a companhia passou a adotar o nome de América Latina Logística (ALL), após adquirir concessões para explorar ferrovias nas regiões central e nordeste da Argentina, pertencentes as companhias MESO ou FMGU Ferrocarriles Mesopotámico General Urquisa e BAP Ferrocarriles Buenos Aires al Pacifico.
Em 2001, adquiriu a Delara, empresa de transportes rodoviários no Brasil, e ampliou seu suporte logístico.
Em 2006, com a aquisição da Brasil Ferrovias e Novoeste, passou a atuar também em áreas estratégicas do Centro-Oeste e de São Paulo, tornando-se a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil. A compra foi feita por meio do processo de troca de ações entre os controladores das empresas.
Seus ativos passaram a abranger a Malha Norte, Malha Oeste, Malha Sul e Malha Paulista das concessões originais da RFFSA, totalizando mais de 12.000 km de extensão, dos 29 mil km de linhas férreas existentes no Brasil, abrangendo os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em 2010, a ALL operava a mais extensa malha ferroviária da América do Sul, com 21.300 km de extensão, sendo detentora de concessões em uma área de cobertura que alcançava 75% do PIB do Mercosul, por onde passam 78% das exportações de grãos da região, rumo a alguns dos principais portos instalados no Brasil e na Argentina. A companhia operava de forma integrada nos setores ferroviário e rodoviário, uma frota de 1070 locomotivas, 31.000 vagões, 70 Road Railers (carretas bimodais que trafegam em ferrovias e rodovias) e 1.000 veículos entre próprios e agregados, e contava com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.
Com 8.470 empregados diretos, entre próprios e terceiros, e 25 mil indiretos, distribuídos por mais de 30 unidades em seis estados do país, a ALL atuou em três segmentos de negócios no transporte ferroviário: commodities agrícolas, combustíveis e produtos industrializados. Além disso, prestou serviços rodoviários, operações de terminais e armazenagem. Foi considerada a "Empresa mais admirada" no segmento de logística, segundo ranking da Revista Carta Capital.
Em julho de 2011, a ALL formou com a transportadora Ouro Verde um empreendimento conjunto na área da logística rodoviária uma nova companhia chamada Ritmo Logística, na qual a ALL teve a participação de 65% e a Ouro Verde 35%.
Em junho de 2013, o governo argentino cancelou o contrato da ALL por violações "graves" dos contratos, ao não investir e acumular multas no valor de 30 por cento da concessão. Ate junho de 2013, operava também nas regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. A operação da empresa na Argentina estava sendo estrangulada por imposições do Governo estatizante de Cristina Kirchner e acabou tendo a concessão cassada sob a alegação de falta de investimentos e divida de impostos.
Em 2014, houve uma proposta de fusão, em que a Rumo Logística iria incorporar a totalidade das ações de emissão da ALL, e ficaria com 36,5% da companhia resultante da união, enquanto os sócios ALL teriam 63,5% do capital da companhia combinada, segundo fatos relevantes divulgados pela Cosan e ALL.
Em 2015, se fundiu com a Rumo Logística do Grupo Cosan, que absorveu a ALL por meio do processo de troca de ações entre seus controladores.
Em 1999, a companhia passou a adotar o nome de América Latina Logística (ALL), após adquirir concessões para explorar ferrovias nas regiões central e nordeste da Argentina, pertencentes as companhias MESO ou FMGU Ferrocarriles Mesopotámico General Urquisa e BAP Ferrocarriles Buenos Aires al Pacifico.
Em 2001, adquiriu a Delara, empresa de transportes rodoviários no Brasil, e ampliou seu suporte logístico.
Em 2006, com a aquisição da Brasil Ferrovias e Novoeste, passou a atuar também em áreas estratégicas do Centro-Oeste e de São Paulo, tornando-se a maior companhia de logística com estrutura ferroviária do Brasil. A compra foi feita por meio do processo de troca de ações entre os controladores das empresas.
Seus ativos passaram a abranger a Malha Norte, Malha Oeste, Malha Sul e Malha Paulista das concessões originais da RFFSA, totalizando mais de 12.000 km de extensão, dos 29 mil km de linhas férreas existentes no Brasil, abrangendo os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Em 2010, a ALL operava a mais extensa malha ferroviária da América do Sul, com 21.300 km de extensão, sendo detentora de concessões em uma área de cobertura que alcançava 75% do PIB do Mercosul, por onde passam 78% das exportações de grãos da região, rumo a alguns dos principais portos instalados no Brasil e na Argentina. A companhia operava de forma integrada nos setores ferroviário e rodoviário, uma frota de 1070 locomotivas, 31.000 vagões, 70 Road Railers (carretas bimodais que trafegam em ferrovias e rodovias) e 1.000 veículos entre próprios e agregados, e contava com unidades localizadas em pontos estratégicos para embarque e desembarque de carga.
Com 8.470 empregados diretos, entre próprios e terceiros, e 25 mil indiretos, distribuídos por mais de 30 unidades em seis estados do país, a ALL atuou em três segmentos de negócios no transporte ferroviário: commodities agrícolas, combustíveis e produtos industrializados. Além disso, prestou serviços rodoviários, operações de terminais e armazenagem. Foi considerada a "Empresa mais admirada" no segmento de logística, segundo ranking da Revista Carta Capital.
Em julho de 2011, a ALL formou com a transportadora Ouro Verde um empreendimento conjunto na área da logística rodoviária uma nova companhia chamada Ritmo Logística, na qual a ALL teve a participação de 65% e a Ouro Verde 35%.
Em junho de 2013, o governo argentino cancelou o contrato da ALL por violações "graves" dos contratos, ao não investir e acumular multas no valor de 30 por cento da concessão. Ate junho de 2013, operava também nas regiões de Paso de los Libres, Buenos Aires e Mendoza, na Argentina. A operação da empresa na Argentina estava sendo estrangulada por imposições do Governo estatizante de Cristina Kirchner e acabou tendo a concessão cassada sob a alegação de falta de investimentos e divida de impostos.
Em 2014, houve uma proposta de fusão, em que a Rumo Logística iria incorporar a totalidade das ações de emissão da ALL, e ficaria com 36,5% da companhia resultante da união, enquanto os sócios ALL teriam 63,5% do capital da companhia combinada, segundo fatos relevantes divulgados pela Cosan e ALL.
Em 2015, se fundiu com a Rumo Logística do Grupo Cosan, que absorveu a ALL por meio do processo de troca de ações entre seus controladores.
BOATOS
Há boatos de que a ALL ainda existe até os dias de hoje, mas não mais como uma empresa operacional, dizem que tem um escritório da empresa em Santos/SP, e um na Argentina, porém, ninguém sabe a localização exata destes escritórios. Pode até ter uma chance dela realmente existir, mas ela pode estar existente somente no "papel" e os escritórios dela que dizem "existir" devem servir somente para fins burocráticos e judiciais.
Uma Observação: Na proposta de fusão que a Rumo fez com a ALL, foi que a Rumo Logística iria incorporar a totalidade das ações de emissão da ALL, e ficaria com 36,5% da companhia resultante da união, enquanto os sócios da ALL teriam 63,5% do capital da companhia combinada, segundo fatos divulgados pela Cosan e ALL em 2014.
Há boatos de que a ALL ainda existe até os dias de hoje, mas não mais como uma empresa operacional, dizem que tem um escritório da empresa em Santos/SP, e um na Argentina, porém, ninguém sabe a localização exata destes escritórios. Pode até ter uma chance dela realmente existir, mas ela pode estar existente somente no "papel" e os escritórios dela que dizem "existir" devem servir somente para fins burocráticos e judiciais.
Uma Observação: Na proposta de fusão que a Rumo fez com a ALL, foi que a Rumo Logística iria incorporar a totalidade das ações de emissão da ALL, e ficaria com 36,5% da companhia resultante da união, enquanto os sócios da ALL teriam 63,5% do capital da companhia combinada, segundo fatos divulgados pela Cosan e ALL em 2014.
Logo da ALL América Latina Logística.
INFORMAÇÕES PRINCIPAIS
Nome: América Latina Logística
Sigla: ALL
Tipo: Empresa privada
Gênero: Sociedade Anônima
Atividade: Transporte ferroviário e rodoviário, Logística
Fundação: 1 de Março de 1999
Área de Operação: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Argentina.
Tempo de Operação: 1999 - 2015
Presidentes:
Alexandre Kiling (1999 a 2002)
Bernardo Hees (2002 a 2010)
Paulo Basílio (2010 a 2012)
Eduardo Machado de Carvalho Pelleissone (2012 a 2013)
Alexandre de Jesus Santoro (2013 a 2015)
Sede: Curitiba, PR, Brasil.
Ferrovias Antecessoras: Ferrovia Sul Atlântico e Brasil Ferrovias
Ferrovia Sucessora: Rumo Logística
ESPECIFICAÇÕES DA FERROVIA
Bitola: 1,000mm, 1,600mm e 1,000mm/1,600mm (Métrica, Larga e Mista)
Frota: 1.143 locomotivas e 33.574 vagões
Portos atendidos: Santos/SP, São Francisco do Sul/SC, Paranaguá/PR e Rio Grande/RS.
Extensão: 11.738 km
VEJA TAMBÉM:
- Ferrovia
- Sistema Ferroviário Brasileiro
- RFFSA Rede Ferroviária Federal S.A
- Ferrovia Sul Atlântico
- Delara S.A
- Brasil Ferrovias S.A.
- Ferronorte S.A.
- Novoeste S.A.
- Ferroban Ferrovias Bandeirantes S.A
- Estrada de Ferro Central do Paraná
- MRS Logística S.A.
- FCA Ferrovia Centro-Atlântica S.A.
- Rumo Logística
- Locomotiva AC44i
- Locomotiva GE C30-7
- Locomotiva GE D9-40BBW
- Locomotiva GE BB33-7
- Locomotiva GE U20C
Mapa da ALL América Latina Logística.
Fluxos logísticos da ALL entre o Brasil e a Argentina.
Fluxos logísticos da ALL com combustíveis.
Fluxos logísticos da ALL com cimentos e clínquer.
Fluxos logísticos da ALL com petroquímicos e alimentícios.
Fluxos logísticos da ALL com siderúrgicos.
Fluxos logísticos da ALL com madeiras.
Fluxos logísticos da ALL com commodities agrícolas.
DEMONSTRAÇÃO DAS PINTURAS DA ALL
Locomotivas:
Vagões:
Locomotiva Dash-9 Nº 9041 da ALL (Ex-Ferronorte).
Locomotiva GE C30-7 Nº 7695 da ALL.
Locomotiva EMD GT26MC Nº 9405 da ALL na Argentina.
Locomotiva EMD G26CU-MP Nº 4507 da ALL recém reformada nas oficinas de Curitiba/PR.
Caminhões sider da ALL.
Caminhões tanques bitrem da ALL.
Oficinas da ALL em Curitiba/PR.
Locomotiva EMD SD40-2 Nº 9465 da ALL nas oficinas de Curitiba/PR.
Vagão FHD-636361-0L da ALL.
Locomotiva EMD G22CW Nº 7922 da ALL na Argentina.
Auto de Linha ALW-6293 da ALL.
Auto de Linha QFA-6412 da ALL.
Vagão Double Stack de bitola métrica (1,000mm) da ALL.
Locomotiva EMD GT26MC Nº 9403 da ALL tracionando uma composição na Argentina.
Vagão FTT da ALL.
Vagão TCD de Óleo Vegetal da ALL/Coinbra.
Locomotiva EMD GA8 Nº 5554 da ALL na pintura fase 1, na Argentina.
Vagão SI-3263 Equipe de Manutenção/Via Permanente da ALL, de bitola larga (1,600mm).
Locomotiva GE AC44i Nº 9056 da ALL.
Trem graneleiro da ALL com tração distribuída de locomotivas EMD G22U.
Vagão da ALL/Vega do Sul.
Vagão PQD (RoadRailer) da ALL.
Locomotiva Alco RSD-16 da ALL sendo reformada na Argentina.
Trem da Via Permanente da ALL parado no pátio ferroviário de Jaguariaíva/PR.
Vagão HFT da ALL.
Duplicação do trecho entre Boa Vista/SP e Canguera/SP.
Vagão HFD da ALL/Seara.
Vagão HFR da ALL.
Socadora SAG-6236 da ALL.
Locomotiva Alco RSD-8 Nº 3505 da ALL.
Prêmio socioambiental do Instituto Chico Mendes para a ALL.
Comemoração dos 16 anos da ALL na sede de Curitiba/PR.
Locomotivas GE D9-40BBW no Corredor de Exportação.
Vagões RoadRailers na pintura fase 2 da ALL.
RoadRailer da ALL acoplado em um caminhão.
Vagões RoadRailers na pintura fase 1 da ALL.
Vagão tanque TCD da ALL.
Vagão tanque TCD da ALL.
Pátio ferroviário de Mairinque/SP.
Transporte de toras na ALL.
Locomotiva GE C30-7 Nº 7630 da ALL.
Locomotiva Dash-9 Nº 9041 da ALL.
Locomotiva GE AC44i Nº 8281 da ALL, na fábrica da GE Transportation.
Prêmio de melhor website de RI da América Latina e o segundo melhor do Mundo.
Vagão HFT da ALL.
Vagão tanque TCD da ALL.
Vagão dormitório CG-605/1 da ALL.
Locomotiva UMM21C Nº 2620 da ALL.
Locomotiva GE D9-40BBW Nº 8306 da ALL.
Locomotiva GE AC44i Nº 9827 da ALL/Rumo Logística.
Painel de Controle CCO da ALL.
UniALL Universidade Corporativa América Latina Logística, ficava localizada em Curitiba/PR ao lado da sede, era aí onde era feita a capacitação dos colaboradores da empresa, hoje é denominada de Academia Rumo.
Locomotiva EMD GT26MC Nº 9403 da ALL de líder em uma composição na Argentina.
Vagão PCC da ALL.
Locomotivas EMD GT26MC Nº 9404 e Alco FPD-9 Nº 2125 da ALL em uma oficina na Argentina.
Locomotiva EMD SD70Ace/45 Nº 622 da ALL.
Locomotiva GE BB33-7 Nº 7650 da ALL.
Cargas que eram transportadas pela ALL.
Locomotiva EMD G22 Nº 4313 da ALL.
Vagão HFE da ALL/Agrenco.
Locomotiva EMD GT22 Nº 4644 da ALL passando pela Ponte São João.
Vagão QNC da Equipe de Manutenção de Via da ALL.
Guindaste Ferroviário ORTON da ALL.
Locomotiva EMD G12 Nº 4241 da ALL manobrando vagões FLE da VCP.
Vagão FFF, o vagão de 6 eixos da ALL, fabricado pela Amsted Maxion.
Unidade de Teste de Potência de Motor Diesel nas oficinas de Curitiba/PR (Ex-SF30C).
Locomotiva GE C30-7 Nº 7654 da ALL.
Vídeo institucional da ALL América Latina Logística.
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